sábado, 27 de setembro de 2008
POEMA A1
Os dizeres dessa madruga ainda no halo da juventude
submetem meus ternos ouvidos aos veredíctos da música
que meu corpo quer
Senhora Cinderela das águas termais desse sonho,
não sei se a mãe do que guardo dorme
ou passeia pelas calçadas da Copacabana futura
Lavo as mãos nas mãos de Neruda
Lavo os pés no simples decote da tarde
A vida é muito mais que os aplausos que ora recebo,
que o profundo sono que se abateu sobre meus transistores
nessa manhã
EDU PLANCHÊZ
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