sábado, 27 de setembro de 2008
Um outro
Um outro poema, uma outra vida,
um diferente modo de tricotear uma manta.
Outras mãos, outras cuias expostas aos chuviscos
O homem que conhece a onça de seus pesadelos
não precisa de capas douradas para receber os magnos amigos
Mesopotâmia Bahia na rota do poeta namorado da relatividade
-Edu Planchêz,
“Você se parece muito com o meu amigo jornalista Michael...”
-Sim, pareço, é relativo...
A vida relativa do meu outro eu flutua noutra dimensão,
agora, é não ter o que dizer porque quase tudo já foi dito
Um outro traje, uma diferente espécie,
a fêmea contemporânea solta os fartos seios sobre as encostas,
essa cidade merece
Mereço rever “Henri e June”
A corrida pelas riquezas do ártico!
As andanças no vale dos reis!
Os marmelos tirados da tela do Mestre Amarelo!
Tal qual o chefe da “família Monstro”,
construirei um barco dentro de uma garrafa,
para que você a quebre e me tire de lá
EDU PLANCHÊZ
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