sábado, 27 de setembro de 2008
General tigre de pedra
General tigre de pedra, apresentando armas!
Nos aposentos do comandante desses eflúvios
nunca o ar salgado mingua,
percebo isso observando no retangular espelho
o sapatear das sardinhas
Após chupar uma amarela laranja
escuto a bela canção do “Íra!”: “feliz aniversário...”
preocupado com o destino do imenso
turbilhão de poemas que arranquei
de meus emaranhados
Estarão intáctos aqueles cadernos deixados por mim
nas costuras de uma mala
numa das prateleiras da casa
de meu irmão João Marcelo Planchêz?
Quase dois anos sem caminhar pelas neblinas
do vale de Cassiano Ricardo
EDU PLANCHÊZ
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